top of page

Nutrição na Piscicultura: produção de tilápias em regime intensivo

        A tilápia-do-nilo (Oreochromis niloticus) é cultivada em 22 estados brasileiros, com produção anual de 30 a 40 mil toneladas (ARRUDA, 2004). Entre os custos de produção, destaca-se como o maior a alimentação, de 40 a 70% do custo total podendo variar de acordo com o sistema de produção. Segundo Kubitza (1999). Uma das maneiras mais eficazes dos produtores minimizarem este custo é ajustar adequadamente a qualidade das rações e o manejo alimentar às diferentes fases de produção e ao sistema de cultivo utilizado. A adequada nutrição e manejo alimentar possibilitam: o melhor aproveitamento do potencial de crescimento dos peixes, aceleram o crescimento e amplificando o número de safras anuais; melhoram a eficiência alimentar, minimizando os custos de produção; reduzem o impacto poluente dos efluentes da piscicultura intensiva favorecendo o aumento da produtividade por área de produção; conferem adequada saúde e maior tolerância às doenças e parasitoses; melhoarm a tolerância ao manuseio e transporte vivo, melhora o desempenho reprodutivo das matrizes e a qualidade das pós-larvas e alevinos otimizando a produção, podendo maximizar as receitas dentro da piscicultura.

       O regime intensivo de criação de peixes em tanques-rede possui vantagens como: menor variação dos parâmetros físico-químicos da água durante a criação; maior facilidade de retirada dos peixes para venda (despesca); menor investimento inicial (60 a 70% menor do que viveiros escavados); facilidade de movimentação e relocação dos peixes; intensificação da produção; facilidade de observação dos peixes; redução do manuseio dos peixes; e diminuição dos custos com tratamentos de doenças (SCHMITTOU, 1997). Este regime tem crescido em países como China, Indonésia e Brasil, com tendência a tornar-se o mais importante sistema de criação de peixes devido as vantagens que apresenta sobre os sistemas convencionais de cultivo (ZANIBONI FILHO et al., 2005).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

REFERÊNCIAS

 

ARRUDA, L. F. Aproveitamento do resíduo do beneficiamento da Tilaria do Nilo (Oreochromis niloticus) para obtenção de silagem e óleo como subprodutos. Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ). Dissertação de Mestrado. 2004.

 

KUBITZA, F. Nutrição e alimentação de tilápias – parte 1. Revista Panorama da aquicultura, Jundiaí, v. 9, n. 52, 1999. p. 42-49

 

SCHMITTOU, H. R. Produção de peixes em alta densidade em tanques-rede de pequeno volume. Campinas: Mogiana Alimentos e Associação Americana de Soja, 1997. 78 p.

 

ZANIBONI FILHO, E. et al. Cultivo de peixes em tanques-rede e impactos ambientais. Cultivo de peixes em tanques-rede: desafios e oportunidades para um desenvolvimento sustentável. Belo Horizonte: EPAMIG, 2005. 104 p.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

        

Ciclo Produtivo da Tilápia e sua Rastreabilidade.

Ciclo Produtivo da Tilápia e sua Rastreabilidade

Cada ciclo tem duração de 290 dias e os peixes atingem peso de 900 gramas.

FONTE: Adaptado de AQUACHILE

bottom of page